Teatro de Objetos
O teatro de objetos é considerado uma vertente do teatro de animação ainda
pouco estudada no Brasil. Este termo surgiu na década de 80 e diz respeito a encenações
onde o foco principal está voltado para objetos prontos, deslocados de suas funções utilitárias,
carregados de novos significados e que se tornam personagens na cena. Esta prática
contemporânea é herdeira de movimentos artísticos plásticos e teatrais que se desenvolveram
ao longo do século XX e surge em um momento de consolidação da sociedade de consumo.
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Teatro de Animação: uma linguagem, uma metodologia de formação de atores
Caroline Maria Holanda Cavalcante
Resumo
O Teatro de Animação é uma linguagem teatral com “leis” e códigos próprios. A formação do ator para atuação nessa linguagem pressupõe, além da aquisição das bases comuns às demais linguagens teatrais, o desenvolvimento de habilidades e apropriação de princípios específicos.E ste artigo tem como foco apresentar a formação no Teatro de Animação como uma possibilidade metodológica na formação do ator para o teatro em geral. Para tanto, realizamos o diálogo entre alguns princípios técnicos do trabalho do ator-animador e alguns princípios inscritos nos processos pedagógicos de Jacques Lecoq e Anne Bogart & Tina Landau, duas pedagogias contemporâneas na formação do ator. Verificou-se, por fim, a coincidência entre os princípios técnicos elencados e as referidas metodologias de formação.
Definição de teatro
Este é um ramo das artes cênicas, que consiste da representação ou da execução de histórias na frente do público, usando o discurso, gestos, mímica, dança, música e outros elementos para estes fins. No teatro você pode reconhecer elementos pertencentes às outras artes performativas, e não é limitado ao estilo tradicional do diálogo narrativo (por exemplo em mimetismo, teatro de fantoches, a ópera e ballet).
A etimologia do teatro a palavra vem do grego "theatron", que significa "lugar para ver" ou "lugar para contemplar". Encontramos as origens do teatro na União de antigos rituais sagrados para garantir boa caça ou temporada agrícola, com pop-ups nas culturas relacionadas com música e dança. Entre o segundo e o primeiro milênio antes de Cristo, no antigo Egito já eram representados dramas sobre morte e vida, usando máscaras durante o drama.
A etimologia do teatro a palavra vem do grego "theatron", que significa "lugar para ver" ou "lugar para contemplar". Encontramos as origens do teatro na União de antigos rituais sagrados para garantir boa caça ou temporada agrícola, com pop-ups nas culturas relacionadas com música e dança. Entre o segundo e o primeiro milênio antes de Cristo, no antigo Egito já eram representados dramas sobre morte e vida, usando máscaras durante o drama.
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
SOBRE MESA DE SOM – PARTE 1 – PRA QUE SERVE, CANAL DA MESA, CONTROLES BASICOS
Considero que um dos equipamentos mais importante em um home studio é a mesa de som. É nela que tudo se mistura e vira um só.
Tanto faz se é mesa de som analógica, mesa digital, mesa amplificada, mesa de som virtual… a função é a mesma: misturar todos os sons.
A ideia desta série de postagens é explicar sobre o como funciona uma mesa de som de forma geral. Pretendo também exemplificar algumas aplicações da mesa de som em um home studio, ou em gravação de show ao vivo.
Como este assunto é extenso, resolvi dividir em partes. Nesta primeira parte, começaremos com o básico: quais são os controles básicos de uma mesa de som.
Os controles abordados neste artigo serão os básicos de um Channel Strip: controle de ganho (ou controle de TRIM), equalizador, atenuador de graves (ou filtro passa-altas, ou LOW CUT), mandadas de efeito (FX SEND), Insert, panorama (ou PAN), volume e MAIN OUT (saída principal).
O que faz uma mesa de som?
A mesa de som tem diversas aplicações. Mas o princípio básico é misturar os sons que entram nela por seus canais.
As mesas mais comuns vem somente com canais para conectores P10. Outras, mais sofisticadas (mas nem sempre mais caras) vem com conectores XLR. Leia este artigo para entender mais sobre os conectores de audio.
Cada canal da mesa de som pode possuir duas possibilidades de conexão: uma com conector XLR, para microfones, e outra com conector P10 para entrada nível de linha.
As entradas de microfone possuem um pré-amplificador. Isto por que o microfone envia um sinal extremamente baixo para a mesa de som, e esse sinal precisa ser aumentado (amplificado) até chegar a um nível audível.
Nota: Em alguns casos, as mesas de som vem com conectores P10 que recebem sinal de microfone (ou seja, esta entrada é pré amplificada, como acontece nos conectores XLR).
O que é Channel Strip
Channel strip é o caminho que o sinal de audio percorre em um canal da mesa de som. Neste caminho, o sinal de audio pode passar por diversos processamentos, como equalizador, processador de dinâmica (compressor), e pode ser enviado para outras partes da mesa, através dos FX SEND.
Confira na imagem abaixo um CHANNEL STRIP destacado:
Na imagem acima, destaquei com um quadro vermelho o channel strip do canal 1. O audio entra pelo conector XLR, é amplificado pelo pré-amplificador da mesa de som (regulado pelo controle preto de TRIM), passa pelo equalizador, passa pelos controles de mandadas FX e PAN (panorama), e por último passa pelo controle de volume geral (o knob branco), que em alguns casos são controlados por controles deslizantes (faders). Nesta etapa, após passar pelo controle de volume, o sinal de audio é enviado para a saída principal (MAIN OUT).
Veja abaixo a definição de alguns controles que você irá encontrar no channel strip:
- Controle de Ganho (ou controle de TRIM ): regula o ganho do sinal. Em outras palavras, controla o quanto o sinal vai ser pré-amplificado.
- Equalizador: o sinal pode ser modificado em três bandas (no caso desta mesa de som na imagem): agudos, médios e graves. Esses três knobs regulam o ganho ou a atenuação em determinada faixa de frequências. Consulte o manual da sua mesa de som para saber quais são as frequencias atingidas por este controle.
- Filtro de passa-altas (ou botão de LOW CUT): serve para fazer uma atenuação acentuada nas frequências sub graves. Ideal para evitar interferências de frequências graves na gravação, como barulhos de pisadas no chão, batidas acidentais no pedestal de microfone, entre outros. Geralmente, o corte é feito por volta de 80 Hz. Não significa que todas as frequências antes dos 80 Hz irão ser canceladas, mas significa que a partir de 80 Hz para trás, as frequencias sofrem uma atenuação acentuada (cerca de 24 dB por oitava).
- Mandada de efeito (ou FX Send): regula o quanto de sinal de audio irá ser destinado para a saída FX da mesa de som. O audio sai pelo FX Send da mesa geralmente para algum aparelho processador de efeitos externo, onde é processado e retorna à mesa de som por um outro canal da mesa. Existem mesas com entradas FX Return, onde o audio processado retorna para a mesa de som.
- Inserção de efeito (ou INSERT): Algumas mesas de som possuem uma conexão Insert em cada canal. O Insert é uma conexão de 2 vias (estéreo), onde por uma via o áudio sai para o aparelho processador de efeitos, é processado e retorna para a mesma conexão, através da segunda via. Este tipo de conexão é feito com cabos especiais, estéreos, chamados “cabos Y”.
- Panorama (ou PAN): com este controle, você irá “direcionar” o audio para o canal esquerdo ou direito da mesa. Com este controle você tem a possibilidade de trabalhar o estéreo do áudio, ou seja, o palco sonoro. Pode posicionar os instrumentos para que sejam audíveis em determinado lado da música. Você pode também, por exemplo, ligar no primeiro canal o microfone do vocal principal e jogá-lo 100% para a saída do lado direito (canal R, ou Right, que em inglês significa “direita”), e no segundo canal ligar outro microfone, do backing vocal, e jogá-lo 100% para a saída da esquerda (canal L, ou Left, que em inglês significa “esquerda”).
- Volume: neste controle é regulado a quantidade de sinal processado que vai para a saída principal (ou “main out“), que é onde todos os canais da mesa são misturados. A diferença deste controle para o controle de ganho (ou controle de TRIM) é que este não controla a amplificação do sinal de audio. Ele simplesmente controla a quantidade de sinal do audio que vai ser direcionado para o canal Main Out.
- Saída principal (ou saída MASTER, ou MAIN OUT): É este canal que joga o som da mesa para os conectores da saída, que são ligados nos amplificadores ou caixas de som amplificadas.
———————
Bom galera, nos próximo post vamos falar sobre os canais estéreos da mesa de som!
Keep Recordin’
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Compasso
Compasso: é cada conjunto de pulsações fortes e fracas que se repetem em uma música. Na partitura os compassos são separados um do outro por um traço vertical, a barra de compasso. No exemplo abaixo, cada seqüência de uma nota forte e duas fracas (representada, para fins didáticos, pelo tamanho das notas) forma um compasso, e cada compasso é separado do outro por uma barra de compasso. Os tamanhos das notas representam sua acentuação correspondente (representação meramente ilustrativa):
Compasso: é cada conjunto de pulsações fortes e fracas que se repetem em uma música. Na partitura os compassos são separados um do outro por um traço vertical, a barra de compasso. No exemplo abaixo, cada seqüência de uma nota forte e duas fracas (representada, para fins didáticos, pelo tamanho das notas) forma um compasso, e cada compasso é separado do outro por uma barra de compasso. Os tamanhos das notas representam sua acentuação correspondente (representação meramente ilustrativa):
Figuras Musicais
Figuras musicais (ou figuras rítmicas) são símbolos utilizados para representar os tempos de uma música. Agora que já aprendemos a representação das notas na partitura, chegou a hora de estudarmos como os tempos são escritos. A duração de cada nota ou acorde numa partitura vai ser determinada pelas figuras rítmicas abaixo:
Principais figuras musicais
Legal, mas quanto tempo cada uma dessas figuras dura? Veremos isso agora. Primeiramente, saiba que nós acabamos de mostrar as figuras, em ordem, utilizando a seguinte lógica: cada figura musical apresentada dura metade do tempo da figura anterior. Ou seja, a Mínima dura metade do tempo da Semibreve. A Semínima, por sua vez, dura metade do tempo da Mínima e assim por diante. Vamos exemplificar: se atribuíssemos valores quaisquer a essas figuras, dizendo, por exemplo, que a Semínima vale 1, teríamos o seguinte:
Obs: escolhemos aqui o valor 1 para a Semínima apenas para termos uma referência. Vamos fazer isso ficar mais prático agora levando para a vida real. Digamos que o valor de uma Semínima seja de R$ 1,00. Isso significaria que:
– a Colcheia vale R$ 0,50
– a Mínima vale R$ 2,00
– a Semicolcheia vale R$ 0,25
– etc.
Esse exemplo foi importante para introduzir a ideia de que em uma Semínima cabem 2 Colcheiasou 4 Semicolcheias ou 8 Fusas, etc. Observe abaixo:
Obs: repare que as figuras mais rápidas que a semínima aparecem ligadas, formando blocos que correspondem a uma semínima. Por exemplo, duas colcheias, uma ao lado da outra,
, são ligadas da seguinte forma: 
Nesse diagrama, fica fácil de se observar como as figuras cabem dentro umas das outras. Repare que cabem 32 Fusas dentro de uma Semibreve. Portanto, se a Fusa representasse 1 segundo, uma Semireve representaria 32 segundos.
Legal, esse exemplo serviu para fins didáticos, mas como sabemos o tempo verdadeiro (em segundos) que cada figura representa? Como saber se a Semifusa vale 1 segundo, por exemplo? Existe alguma definição quanto a isso?
Sim, existe. É óbvio que precisamos de uma referência de tempo para que essas figuras possam ter sentido. Essa referência quem vai dar é a própria música em questão. Por exemplo, digamos que você tenha baixado da internet uma partitura qualquer. Nessa partitura, vai estar escrito em algum lugar quanto tempo vale uma determinada figura (geralmente é informado o valor de uma Semínima) e o tempo das demais figuras você saberá por dedução.
Esse tempo é dado em bpm (batidas por minuto), ou seja, se estiver escrito
= 120, significa que uma Semínima vale 120 batidas por minuto. Dizer “120 batidas por minuto” significa dizer que a duração de cada batida ou nota é tal que cabem 120 dessas dentro de um minuto. Como um minuto possui 60 segundos, isso é o mesmo que dizer “cabem 2 batidas em um segundo”. Indo mais além, podemos concluir que uma batida/nota dura meio segundo nesse caso.
Ok, mas por que não dizemos então que uma Semínima vale meio segundo em vez de dizer que ela vale “120 bpm”? É porque os metrônomos trabalham com bpm. A melhor maneira de se tirar uma música a partir de sua partitura é ter um metrônomo ao lado onde você possa programar a duração das batidas. Nesse exemplo que acabamos de dar, você ajustaria o metrônomo para 120 bpm e utilizaria esse tempo (ouvindo o metrônomo) para cada semínima da música dessa partitura. Se alguma nota aparecesse com a figura de uma colcheia, você deixaria essa nota soando a metade do tempo de uma semínima.
Por isso é importante treinar o seguinte (com um metrônomo): Coloque um andamento lento, por exemplo, 30 bpm (uma batida dura dois segundos nesse caso). Comece tocando uma nota por tempo, ou seja, toque no seu instrumento, bata palmas, estrale os dedos, bata o pé, enfim, cada vez que o metrônomo tocar uma batida. Depois, toque duas notas por tempo, ou seja, bata palmas cada vez que o metrônomo tocar e também bata palmas no intervalo entre uma batida e outra do metrônomo. Dessa forma você estará dobrando a velocidade de suas palmas. Depois, faça o mesmo tocando 4 notas por tempo (bata palmas 4 vezes cada vez que o metrônomo tocar uma vez). Repita esse exercício para outros andamentos (40 bpm, 50 bpm, etc.) e pratique as demais figuras também. Esse é um ótimo exercício.
Com um pouco de prática, você estará pronto para acertar a duração de uma determinada figura automaticamente quando ler uma partitura. Daremos outras dicas de exercícios em seguida, mas antes disso vamos aprender um pouco mais sobre a simbologia da partitura.
Blocos de figuras musicais
Nós já vimos que as figuras mais rápidas que a semínima (como a colcheia, semicolcheia, etc.) aparecem ligadas em blocos quando há duas ou mais dessas figuras em sequência. Porém, muitas vezes aparecem em sequência figuras diferentes entre si, por exemplo: 2 semicolcheias e 1 colcheia. Nesse caso, sabemos que um bloco completo (que equivale a uma semínima) seria formado por 4 semicolcheias ou 2 colcheias. Observe:
4 semicolcheias 2 colcheias
Mas, como 2 semicolcheias valem 1 colcheia, um bloco também pode ser formado por 2 semicolcheias + 1 colcheia. E como ficaria a representação desse bloco? Observe:
Repare que as duas semicolcheias estão ligadas a uma colcheia formando um bloco de 3 notas que equivale a uma semínima.
Muito bem, vamos bagunçar um pouco mais então esse bloco. Imagine que ainda estamos com 2 semicolcheias e 1 colcheia, mas agora as semicolcheias não estão uma ao lado da outra. Digamos que a ordem seja: semicolcheia – colcheia– semicolcheia ao invés de semicolcheia – semicolcheia – colcheia. Nesse caso, a representação ficaria assim:
Repare que a primeira nota está ligada à segunda nota com metade da simbologia de semicolcheia e metade da simbologia de colcheia:
Isso significa que a primeira nota deve ser tocada como semicolcheia e a segunda como colcheia. O raciocínio é o mesmo para a última nota, que deve ser tocada como semicolcheia:
Legal, então é assim que representamos os blocos mistos (com diferentes figuras). Agora que já conhecemos as figuras musicais, a duração de cada uma e as representações para diferentes combinações dessas figuras, está na hora de aprender o que é um compasso.
Notas Musicais
Notas musicais são sinais que representam a altura do som musical. Apesar de serem inúmeros os sons empregados na música, para representá-los bastam apenas sete notas:
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI
O conjunto das sete notas sucessivas, com a repetição da primeira, chama-se escala, que pode ser ascendente ou descendente. Por exemplo, a escala de Sol envolve as seguintes notas ascendentes: Sol, Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol e descendentes: Sol, Fá, Mi, Ré, Dó, Si, Lá, Sol.
Estes monossílabos indicadores da altura do som foram introduzidos por Guido d’Arezzo, usados predominantemente em línguas latinas e correspondem as sete letras (sistema alfabético introduzido pelo Papa Gregório Grande, ± 540 d. C.) usadas em inglês, alemão, grego, etc.
Dó – ré – mi – fá – sol – Lá – si
C – D – E – F – G – A – B (inglês)
C – D – E – F – G – A – H (alemão)
Obs: A letra “B” representa a nota “si” em inglês; no alemão, a letra “B” representa a nota “si bemol”, e o "si" é representado por "H".
Das quatro características do som, a altura é a mais importante. Ela é determinada pela freqüência das vibrações, ou seja, se o som tiver poucas vibrações, teremos um som grave, se o som tiver muitas vibrações, teremos um som agudo.
Na escrita musical, a altura é representada pela posição da nota no pentagrama e pela clave. As notas dispostas em alturas diferentes e em ordem sucessiva, num sentido horizontal, resultam em melodia. Quando as notas estão em alturas diferentes, mas em ordem simultânea temos os acordes, que são a base da harmonia.
As notas são representadas graficamente com sinais na forma oval que, dependendo da posição em que estiverem escritas no pentagrama, indicarão os sons mais graves ou mais agudos.
Pentagrama ou pauta musical é o conjunto de cinco linhas paralelas e horizontais e quatro espaços entre elas, onde escrevemos as notas musicais. Contamos essas linhas e espaços sempre de baixo para cima.
Como só o pentagrama não é suficiente para exprimir todos os sons musicais, pois nele só cabem nove notas, foram criadas as linhas suplementares, que são curtos segmentos de linha horizontal que atuam como uma extensão do pentagrama, mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal.
Quando essas linhas são colocadas acima do pentagrama, elas representam os sons agudos. Abaixo do pentagrama, representarão os sons graves.
O nome da nota no pentagrama é determinado pela clave, que é um sinal colocado no início do pentagrama que dá o seu nome à nota escrita em sua linha. Existem sete claves, representadas pelas figuras – Sol, Fá e Dó. Por exemplo: a Clave de Sol assinalada na 2ª linha significa dizer que o nome da 2ª linha será “sol”, então o 2º espaço será “lá”, a 3ª linha será “si” e assim por diante.
Leia também:
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI
Estes monossílabos indicadores da altura do som foram introduzidos por Guido d’Arezzo, usados predominantemente em línguas latinas e correspondem as sete letras (sistema alfabético introduzido pelo Papa Gregório Grande, ± 540 d. C.) usadas em inglês, alemão, grego, etc.
Dó – ré – mi – fá – sol – Lá – si
C – D – E – F – G – A – B (inglês)
C – D – E – F – G – A – H (alemão)
Obs: A letra “B” representa a nota “si” em inglês; no alemão, a letra “B” representa a nota “si bemol”, e o "si" é representado por "H".
Das quatro características do som, a altura é a mais importante. Ela é determinada pela freqüência das vibrações, ou seja, se o som tiver poucas vibrações, teremos um som grave, se o som tiver muitas vibrações, teremos um som agudo.
Na escrita musical, a altura é representada pela posição da nota no pentagrama e pela clave. As notas dispostas em alturas diferentes e em ordem sucessiva, num sentido horizontal, resultam em melodia. Quando as notas estão em alturas diferentes, mas em ordem simultânea temos os acordes, que são a base da harmonia.
As notas são representadas graficamente com sinais na forma oval que, dependendo da posição em que estiverem escritas no pentagrama, indicarão os sons mais graves ou mais agudos.
Pentagrama ou pauta musical é o conjunto de cinco linhas paralelas e horizontais e quatro espaços entre elas, onde escrevemos as notas musicais. Contamos essas linhas e espaços sempre de baixo para cima.
Como só o pentagrama não é suficiente para exprimir todos os sons musicais, pois nele só cabem nove notas, foram criadas as linhas suplementares, que são curtos segmentos de linha horizontal que atuam como uma extensão do pentagrama, mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal.
Quando essas linhas são colocadas acima do pentagrama, elas representam os sons agudos. Abaixo do pentagrama, representarão os sons graves.
O nome da nota no pentagrama é determinado pela clave, que é um sinal colocado no início do pentagrama que dá o seu nome à nota escrita em sua linha. Existem sete claves, representadas pelas figuras – Sol, Fá e Dó. Por exemplo: a Clave de Sol assinalada na 2ª linha significa dizer que o nome da 2ª linha será “sol”, então o 2º espaço será “lá”, a 3ª linha será “si” e assim por diante.
Leia também:
PAUTA MUSICAL OU PENTAGRAMA
Você sabia que existem por ai muitos músicos que não sabe o que é Pauta musical? Muitos tiveram até oportunidade de aprender mas não conseguiram, sinal que eles são b… opa complete você! Não, não acho isso, apenas a forma como lhe foram passado não era de fácil compreensão. Por isso procurei ser o mais simples possível para que você possa aprender, se você quer entender sobre partitura e teoria musical,preste bastante atenção.
Eu mesmo não sabia nada disso quando comecei a minha trajetória como músico, e eu já tocava na noite. A única coisa que eu sabia era ler cifras, o restante eu tirava tudo de ouvido. Sei que é muito bom tirar tudo de ouvido, mas se você não souber isso, na minha opinião você não vai muito longe. Se você não quer mais olhar para uma partitura e não entender nada, este artigo é pra você.
Eu fiz uma pesquisa na minha cidade, e descobri que 60% dos tecladistas não sabe teoria musical. O numero espanta, mas é o que acontece no meio musical. Muitos não deles não tiveram oportunidade de aprender, outros não que nem saber disso pois toca tudo de ouvido e assim por diante.
Mas creio eu que quando eles caírem em si, vão perceber a falta que a teoria musical fez na vida musical deles. Mas vamos ao nosso estudo e ganhar mais conhecimento sobre o assunto.
Conhecendo a Pauta musical
As notas musicais são escritas em um conjunto de 5 linhas e 4 espaços traçado na horizontal, esse conjunto de 5 linhas e 4 espaços chamamos de pauta musical ou pentagrama.
As notas são escritas em cima das linhas, dentro dos espaços e conta-se de baixo para cima. Dê acordo com a posição da nota no pentagrama, o som pode ser grave ou agudo.
Notas em cima da linha
Notas dentro do espaço
Entendendo isso você já esta meio caminho andado, pois eu tive alunos que demoraram para entender isso. Eu tive até que criar um método de teoria musical focado nas dificuldades que eles tinham. Para que eles poderem aprender mais rápido, por que eu tinha muito conteúdo para passar.
Assim como você esta aprendendo passo a passo, agora eu vou falar daquele simbolo que você viu na primeira figura. Que é a clave, vamos entender mais sobre ela.
O que é Chave
No inicio do pentagrama é utilizado um símbolo que chamamos de clave. Que serve para determina o nome da nota no pentagrama e sua altura na escala.
Já que a clave determina qual sua nota dentro do pentagrama. Então teremos as demais notas em sequência .
Ps. Logo abaixo tem, um slide que fiz para explicar melhor, basta você clicar no botão de avançar ou do play para rodar o slide.
ELEMENTOS BÁSICOS QUE COMPÕE A PAUTA MUSICAL
Existem outros elementos que compõe pauta musical, que também são muito importante para você aprender a ler uma partitura. Eu vou citar aqui algumas delas, para você ter conhecimento.
- Notas musicais
- Figuras rítmicas
- Andamentos
- Ornamentos
- Pontos
- Linhas suplementares
- Barras
- Sinais
- entre outros..
Como eu disse são diversos elementos, que não caberia em um artigo só. Ficaria muito grande, por isso creio que se você chegou até aqui é por que esta realmente interessado em adquirir mais conhecimento. E eu explico sobre tudo isso que citei a cima e muito mais, no meu método de teoria musical fundamental.
CONCLUSÃO
Espero que eu tenha te ajudado com alguma dúvida que você tinha, pois muita gente tem dúvidas nesse assunto. Se você ainda ficou com dúvida, é só deixar o seu comentário para que eu possa saber e poder tira-la se estiver ao meu alcance. E não se esqueça que a teoria sem a prática na minha opinião, não vale de nada. Pratique tudo que você aprende aqui na Musicalleizer pois vai ser uma grande bagagem para sua vida musical, forte abraço.
Musica Erudita ou Clássica
A Música erudita ou clássica é bem difícil de se definir. De uma forma mais geral, pode-se afirmar que ela abrange toda forma musical admitida nas academias, pesquisada e interpretada no âmago das convenções e dos cânones previamente determinados pelos historiadores da música.
Os dicionários de música costumam também disseminar outra noção desta expressão, a de que ela tem o sentido de música séria, contrapondo-se às canções populares, folclóricas e ao jazz. Mas não há muito sentido nesta idéia, pois qualquer musicalidade pode ser austera, não precisando, portanto, ser erudita para tal.
Uma outra concepção restringe-se ao que se chama de música clássica, definindo-a como uma estrutura esteticamente distinta, harmônica, objetiva e rigorosa, ausente de informalidades, emoções excessivas e procedentes da alma humana, típicas das músicas nascidas durante o Romantismo. Mas aí reside um problema difícil de equacionar, o de que músicos como Beethoven e Schubert apresentam características românticas em suas composições, e seria inviável excluí-los do quadro das músicas clássicas só por esta razão.
Uma concepção alternativa é a de que a música erudita é aquela que foi concebida de 1750 a 1830, incluindo especialmente as produções de Haydn, Mozart e Beethoven, destacando-se a Escola Clássica Vienense, já que nesta época Viena era considerada o centro musical da Europa. Dela nasceram as sinfonias, os quartetos de cordas e os concertos; ela foi responsável também pela predominância das composições instrumentais sobre as criações direcionadas para o estilo coral. Deste movimento surgiu igualmente a sonata, que se aprimorou ao longo do século XVIII.
O termo erudito provém do latim ‘eruditus’, significando ‘educado’ ou ‘instruído’. A música elaborada neste estilo desenvolveu-se segundo os moldes da música secular e da liturgia ocidental, em uma escala temporal ampla que vai do século IX até os nossos dias. Suas regras essenciais foram estruturadas entre 1550 e 1900. Esta música engloba várias modalidades, desde as complexas fugas até as operetas, criadas para entreter os ouvintes.
A expressão ‘música clássica’ passou a ser usada a partir de princípios do século XIX, quando houve a intenção de se transformar a era que inicia com Bach e vai até Beethoven, em um período de ouro. Atualmente este rótulo é aplicado tanto à música clássica, no sentido de produção de alto nível, quanto à erudita no todo. Não é fácil delimitar suas bases, que só começam a serem delineadas após a intervenção de Reicha, em 1826, e de Czerny, em 1848.
O formato sonata trouxe à música erudita modificações fundamentais. Com este estilo vieram arrebatados contrastes de tonalidades, contraposições entre distintas concepções temáticas e, como consequência, um incremento da carga dramática desta estrutura musical, bem como uma maior junção desta por meio dos instrumentos. Seus principais traços estão nos primeiros movimentos de Haydn, Mozart e Beethoven.
A música clássica produzida na Europa se distingue das demais pela sua inserção no mecanismo conhecido como notação em partituras, sistema utilizado desde o século XVI. Este método propicia a execução da obra, indicando altura, velocidade, métrica, ritmo e a forma de se tocar uma peça musical.
O que é Música:
Música é a combinação de ritmo, harmonia e melodia, de maneira agradável ao ouvido. No sentido amplo é a organização temporal de sons e silêncios (pausas). No sentido restrito, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou de instrumentos musicais.
A música é uma manifestação artística e cultural de um povo, em determinada época ou região. A música é um veículo usado para expressar os sentimentos.
A música evoluiu através dos séculos, resultando numa grande variedade de gêneros musicais, entre eles, a música sacra ou religiosa, a erudita ou clássica, a popular e a tradicional ou folclórica. Cada um dos gêneros musicais possuem uma série de subgêneros e estilos.
Música erudita ou clássica
Música erudita ou clássica é uma música bem elaborada, que foge das tradições populares. É uma música culta, caracterizada pela simetria e equilíbrio sonoro. Teve sua origem na necessidade de aumento do poder expressivo das melodias nos ofícios religiosos.
A música erudita ou clássica é caracterizada por uma música refinada e agradável, apresentada de forma instrumental, que chegou ao ápice com os grandes gênios da música, entre eles, Haendel, Bach, Haydn, Mozar e Beethoven.
A expressão "música clássica" passou a ser usada para representar a evolução musical no século XIX, chamado século de ouro, dos grandes compositores.
Ópera
Ópera é uma obra dramática em que o teatro, a música e a poesia se completam. A ópera é um gênero teatral dramático, encenado junto com a música instrumental e o canto, no qual se sobressai um solista, representado por cantores com timbres vocais que vão do mais agudo até os mais graves.
A ópera é encenada com os elementos do teatro, como enredo, coreografia e vestuário característico, em conjunto com a música instrumental e o canto.
Ópera é o plural de opus, que no latim significa obra de arte. A ópera surgiu na Itália, e geralmente é apresentada em latim ou italiano.
Música popular
Música popular é aquela que tem uma letra predominantemente romântica, jovem, dançante e com refrões fáceis de memorizar. O rock foi um dos mais bem sucedidos gêneros da música popular, seguido da música romântica.
A música popular brasileira recebeu influência de diversas escolas, entre elas a de João Gilberto, com a precisão técnica e a interpretação contida, e a escola de Elis Regina, com interpretação sentimental, em que a emoção importa mais do que a técnica. Michael Jackson e Madona serviram de parâmetro para o pop americano e para um grande número de seguidores.
A música popular cantada por grandes nomes do showbiz, com melodias suaves e rítmos dançantes, se enraizou na cultura da juventude urbana, virou sucesso comercial e é um dos mais bem sucedidos gêneros da música contemporânea.
Música tradicional
Música tradicional ou folclórica é aquela que simboliza as tradições e costumes de um povo, e são passadas de geração a geração, como parte dos valores e da identidade de um povo. A música tradicional representa as crenças e as tradições de uma determinada região.
Grande parte da música folclórica possui letra de fácil memorização e está ligada às festividades, envolvendo danças típicas de uma determinada cultura.
A música tradicional ou folclórica, está intimamente ligada à música popular. O fado, o tango, o samba, o frevo, o forró, a música de viola, a música sertaneja, o maracatu, o reggae, o blues, entre outras, se perpetuaram e muitas delas exercem grande influência na música moderna
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